A Prevcom tem consciência de que a agenda ESG de responsabilidade ambiental, social e de governança é uma pauta urgente para as organizações. O fluxo de capital direcionado para ativos bem-posicionados neste processo é crescente e a adesão ao Código Brasileiro de Stewardship da Amec Brasil e CFA Society Brazil foi um movimento estratégico importante.
Os princípios do Código estabelecem a incorporação de aspectos ESG nas análises de investimentos, monitoramento de emissores de valores mobiliários e de transparência das atividades. Neste sentido, a implementação em curso de um modelo de gestão que inclui questões ambientais e sociais representa um avanço nas práticas de governança robustas adotadas pela Fundação.
A redução de risco dos ativos e a ampliação do retorno dos investimentos são elementos-chave para a constituição de uma carteira composta por empresas que adotam políticas de sustentabilidade que, além de gerar resultados a seus sócios, beneficiam também o meio ambiente e a sociedade, tornando-se mais competitivas no longo prazo.
A adesão à pauta ESG minimiza a probabilidade de multas e processos por questões trabalhistas como exploração de trabalho infantil, discriminação, falhas de segurança no trabalho, crimes ambientais como desmatamento, degradação de florestas e poluição que cause danos à saúde humana e de animais, e riscos de danos à imagem por má conduta administrativa, falta de transparência na divulgação de informações, entre outros.
O comprometimento de diversos setores da economia com o ESG se constitui como atributo de competência corporativa, diversidade de soluções, boas equipes, eficiência de processos, aplicação de fundamentos gerenciais e integração com a sociedade. Estes componentes influenciam o mercado consumidor, colocam a geração de caixa em rota segura, protegem a cadeia de valor e o resultado financeiro.
Índice de sustentabilidade
A evolução destes ativos levou a B3 (Bolsa de Valores oficial do Brasil) a criar o Indice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) composto por empresas listadas em Bolsa de Valores que incorporam essa agenda, geram impacto positivo na sociedade e entregam excelentes resultados. Nesta cesta estão: Telefônica Brasil, Klabin, Suzano, CPFL Energia, Bradesco, Banco do Brasil, Banco Itaú, Banco BTG Pactual, Papel Semente, WEG, Rede D’Or e Ecorodovias, entre outras.
A Fundação planeja ampliar gradativamente a exposição de seu portfólio de Fundos de Investimentos em crédito, ações e participações a ativos de qualidade que tenham sustentabilidade, atuação ética e transparência entre seus propósitos. Para isso, irá observar se os temas ESG fazem parte do modelo de avaliação de seus Gestores e qual o comprometimento destas ações para composição da carteira.